De acordo com as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de desemprego no Brasil fechou em 9,1% no trimestre encerrado no mês de julho.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

Este é o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. A mediana das expectativas do mercado apontava para 9%.

O contingente de pessoas ocupadas no país bateu recorde da série histórica iniciada em 2012, somando 98,7 milhões de pessoas. O rendimento real habitual voltou a crescer depois de dois anos, e chegou a R$ 2.693 no trimestre, disse o IBGE.

Segundo os dados o nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57%, queda de 1,1 p.p. em relação ao trimestre anterior. Com relação ao mesmo trimestre de 2021, a redução é de 4,1 p.p.



“É possível observar a manutenção da tendência de crescimento da ocupação e uma queda importante na taxa de desocupação”, diz a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy, em nota oficial.

Duas atividades influenciaram a queda do desemprego em julho, segundo o instituto: em “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas”, houve acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho (3,7%) em comparação com o trimestre anterior. Já no setor “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, o incremento foi de 648 mil pessoas (3,9%).

Por: Alessandra Oliveira | Comunicadora @rbapragominas

Fonte: CNN