O levantamento revela aumento generalizado nos indicadores de violência de gênero no país no último ano. Nos casos de agressões (0,6%), ameaças (3,3%), chamadas ao 190 (4%) e pedidos de medidas protetivas de urgência (13,6%) de mulheres vítimas de violência doméstica. 


Mais uma mulher entrou para os números de vítimas de violência doméstica. Uma, mulher de 40 anos conseguiu sobreviver às agressões cometidas pelo marido após se fingir de morta.


O fato aconteceu em Sumaré, interior de São Paulo, segundo relatos da vítima às autoridades, o homem bateu a cabeça da vítima várias vezes contra o chão e só parou quando ela deixou de tentar se defender, as agressões aconteceram no último sábado, 20.


A vítima foi agredida após um desentendimento entre o casal depois que o homem ameaçou estuprar a filha dela, de apenas 16 anos. No mesmo dia, a mulher teria visto o marido se masturbar com o sutiã da adolescente. 


A vítima procurou a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) na segunda-feira (20). A delegada responsável pelo caso, Nathália Alves Cabral, contou que a mulher estava "muito machucada, com pontos na cabeça, olho roxo e extravasamento de sangue na esclera (parte branca do globo ocular)".


Durante o depoimento, a vítima relatou que, também na segunda-feira, o homem foi até a casa dela, para ameaçá-la de morte duas vezes. Inicialmente, ele teria com uma faca, mas retornou depois acompanhado de outro homem. 


O marido, que tem 50 anos e é ajudante de motorista, foi detido pela polícia no trabalho dele, na terça-feira (23), sob mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.


Ainda segundo a delegada Nathália, ele teria relatado para um conhecido que tinha intenção de fugir e pretendia ir para a casa da ex-mulher, que reside em Brasília. 


A vítima conviveu com o marido por dez anos e havia histórico de outras agressões, com um registro policial em 2017. Nesta sexta-feira, 26 a adolescente prestou depoimento, e agora será investigado se ela chegou a sofrer abusos sexuais pelo homem.


Por: Alessandra Oliveira | Comunicadora @rbapragominas

Fonte: O Liberal