O Círio de Nossa Senhora de Nazaré é a maior festa católica do Brasil, e faltando apenas dois meses para esta grande festa de fé, os devotos já vivem a expectativa do Círio 2022. Esta já é a edição 230 da festividade, que este ano será dia 9 de outubro, retomando os moldes tradicionais após dois anos em razão das restrições da pandemia da Covid-19.


As ruas da cidade que compõem o trajeto da procissão mariana devem receber mais de dois milhões de fiéis não apenas do Pará, mas de várias partes do Brasil e do mundo.


Sérgio Martins, 62, é devoto e já está em contagem regressiva para o segundo domingo de outubro, uma vez que ele acompanha o Círio de Nazaré desde criança junto com os pais. A maneira de conter a ansiedade é frequentar, quase todos os dias, a Basílica Santuário.


“É lá que se encerra a procissão do Círio, que todos os caminhos que a berlinda com a imagem passa nos trazem para esse belo templo. Não tem como não imaginar o Círio vindo aqui, por isso que frequento a maioria das missas”, afirmou.


Agora, com a pandemia controlada, e com a maioria da população vacinada contra o vírus, a emoção de estar presente contagia até quem não é de Belém, o que deve resultar em mais de dois milhões de pessoas nas ruas no segundo domingo de outubro, dia da procissão.


A festa da padroeira dos paraenses além de um grande evento de fé, também movimenta bastante a economia.


Na loja que funciona ao lado da Basílica, por exemplo, os funcionários afirmaram que a empolgação dos fiéis pela festividade se intensificou desde o lançamento do cartaz oficial, no dia 29 de maio, que promete aumentar no final de setembro e no mês de outubro, quando começam os eventos oficiais.


Mas, o Círio de Nazaré não se limita apenas às procissões religiosas, mas inclui interação familiar com o famoso almoço do Círio, que também está inserido nas expectativas dos devotos da festa.


“No Círio recebemos parentes de outras cidades em casa, para acompanhar a procissão, mas também para confraternizar a fé em Maria em família, o que não foi possível nos dois últimos anos.


Mas, este ano não, tudo está sendo organizado, estamos até comprando a maniçoba, o pato, tucupi para fazermos o tradicional almoço, que simboliza muito esse momento”, pontuou Jânio Lima, 44, empresário.


Por: Alessandra Oliveira | Comunicadora @rbapragominas

Fonte: DOL