Um caso de violência contra mulher ganhou grande repercussão e indignou à todos.


O anestesista Giovanni Bezerra estampou as principais manchetes depois que enfermeiras e técnicas de enfermagem do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João Meriti, na Baixada Fluminense , gravaram um vídeo do médico colocando o pênis na boca de uma paciente que estava anestesiada durante a realização do parto.


O criminoso fio preso em flagrante na noite do último domingo, 10, e logo após sua prisão, que ganhou grande repercussão, uma outra vítima veio à público, como foi o caso de uma mulher, seu marido e sua mãe que o reconheceram após os acontecimentos e o denunciassem na 64ª DP.


De acordo com a vítima, a mesma foi atendida pelo anestesista e retornou para o quarto depois do parto com “casquinhas brancas e secas” no rosto.


A mulher estava grávida de gêmeos e teve o primeiro filho de parto normal no fim da noite de 5 de julho. Pouco mais de 50 minutos depois, na madrugada de 6 de julho, foi submetida a uma cesárea, mas o bebê não resistiu.


Segundo a vítima, ela estranhou o excesso de sono sentido durante o procedimento e teme ter sido dopada naquela noite após ter tido o primeiro filho.
"Eu lembro de ter meu filho e depois disso eu apaguei.


Antes disso, eu perguntava a todo momento se era normal sentir sono e ele dizia que sim. Ele a todo momento ficou acima da minha cabeça tentando me acalmar.


Eu acredito que fui vítima, não é normal ficar dopada daquele jeito. Eu só fui acordar no outro dia de tarde, eu tentava ficar acordada, mas não conseguia", relatou a mulher, que deseja Justiça e que o médico anestesista Giovanni Bezerra permaneça preso.


Por: Alessandra Oliveira | Comunicadora @rbapragominas

Fonte: DOL