Foi divulgado nesta quinta-feira, 08, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, os dados referentes ao desmatamento no estado do Pará, uma redução de 18% no mês de junho de 2022, o levantamento é do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas especiais.


E dentre esses estados da Amazônia Legal, que são nove, quatro deles apresentaram redução, quatro aumentaram a área desmatada, são eles, Acre com 43%, Amazonas 73%, Tocantins 178%, e um deles não apresentou alteração.


Por: Alessandra Oliveira | Comunicadora @rbapragominas

Fonte: DOL



Ainda segundo o levantamento do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real, considerando o ano Prodes, em comparação do mês de agosto de 2021 a junho de 2022 em relação ao ano anterior, período que compete agosto de 2020 à junho de 2021, a redução da área de alerta e desmatamento também foi de 18%. O ano Prodes, ou ano-calendário do desmatamento, refere-se ao período que vai de 01 de agosto de um ano até 31 de julho do ano subsequente.


A repressão aos crimes ambientais no Pará tem influência direta na queda dos índices de desmatamento ilegal, desde junho de 2020, foram 23 edições da Operação Amazônia Viva, coordenada pela Semas. No período de 24 meses houve embargo de área acima de 294 mil hectares de terras onde eram realizadas atividades ilegais, que causavam degradação ambiental - área maior do que 19 capitais brasileiras. 



Ressaltando que esta Operação faz parte a Força Estadual de Combate ao Desmatamento.


A ação integrada entre órgãos públicos, que compõe um dos eixos do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), também foi responsável pela apreensão de mais de 10 mil metros cúbicos de madeira em tora e superou 6 mil unidades de madeira em estaca, confiscou 365 motosserras utilizadas na derrubada de árvores, 138 equipamentos (tratores, escavadeiras, carregadeiras) inutilizados/destruídos usados no desmatamento ilegal, 144 armas de fogo e 671 munições, destruição de 123 acampamentos, que abrigavam atividades ilegais e a interdição de 65 garimpos ilegais.


“O PEAA prevê a transição para uma economia de baixo carbono, com foco na redução da degradação e da emissão de gases de efeito estufa. O desafio é fortalecer o desenvolvimento sustentável, com oportunidades de negócios sustentáveis simultâneas ao combate de irregularidades ambientais, como prioridades da gestão socioambiental do Pará”, afirmou o secretário de meio ambiente e sustentabilidade do Pará, em exercício, Raul Protázio.