Uma mulher de 32 anos portadora de deficiência física, foi encontrada morta em uma residência no bairro Cajuru em Curitiba. Segundo relados que mãe da moça disse a polícia, ela afirmou que a filha havia voltado da casa do pai com sinais de agressão. Porém as investigações apontaram outro rumo da história.


Segundo a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Paraná (PCPR), a mãe foi presa, o fato se deu após investigações e a deflagração da operação “Quarto do Terror”. As investigações apontaram que a mulher encontrada morta, morreu em decorrência de tortura e cárcere privado.


Segundo a mãe da vítima, que se disse inocente, afirmou que nunca havia batido na filha, que a após passar alguns dias na casa do pai, a filha voltou com sinais de agressões, ela disse também que a filha havia caído da escada. Os relatos da mãe da vítima não convenceram a polícia, ainda de acordo com a equipe policial, inicialmente a mulher tentou se inocentar pondo a culpa no pai.


“A cena foi montada, trata-se de um homicídio, com características de tortura e cárcere privado, pelo número de lesões antigas e recentes. Apuramos o fato, conseguimos prova testemunhal e verificamos que havia essa ação contínua da mãe sobre a filha, que acabou causando a morte”, afirmou o delegado Tito Barichello, revelando que a vítima vivia em um quarto localizado no segundo andar da residência, onde também moram outros dois filhos. 


“Um caso gravíssimo. Nós encontramos aqui uma situação catastrófica. Um local sem condições de vida humana, uma bagunça muito grande. Um local com características de cárcere privado. A vítima tinha lesões espalhadas pelo corpo que não coincidiam com as informações trazidas pela mãe”, afirmou o delegado.


“Um caso gravíssimo. Nós encontramos aqui uma situação catastrófica. Um local sem condições de vida humana, uma bagunça muito grande. Um local com características de cárcere privado. A vítima tinha lesões espalhadas pelo corpo que não coincidiam com as informações trazidas pela mãe”, afirmou o delegado.


No momento da prisão da mulher, a mesma ainda afirmava ser inocente.



Por: Alessandra Oliveira | Comunicadora @rbapragominas 


Fonte: DOL